CÃES DA PM: TRATAMENTO VIP
O Boletim Geral Ostensivo n. 236, de 28/12/2010, publicou a Portaria 057/10 do comando da PMAL, que aprova as Instruções Normativas do funcionamento dos Canis da corporação. Essa portaria regula uma série de coisas ligadas ao tratamento de cães policiais. Sobre a alimentação dos cães, a portaria orienta:
O Boletim Geral Ostensivo n. 236, de 28/12/2010, publicou a Portaria 057/10 do comando da PMAL, que aprova as Instruções Normativas do funcionamento dos Canis da corporação. Essa portaria regula uma série de coisas ligadas ao tratamento de cães policiais. Sobre a alimentação dos cães, a portaria orienta:
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Alimentação E HIGIENE dos cachorros (artigo 48 ao 52, pág. 2 a 10)
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Alimentação E HIGIENE dos cachorros (artigo 48 ao 52, pág. 2 a 10)
"A alimentação dos cães da PMAL será adquirida observando-se a Tabela de Alimentação elaborada por Médico Veterinário e publicada em BGO.
A tabela de alimentação poderá ser alterada visando à manutenção do padrão adequado de alimentação do plantel canino.
O horário de alimentação será orientado pelo Médico Veterinário, observando-se o manejo adotado pela Administração do Canil.
A tabela de alimentação poderá ser alterada visando à manutenção do padrão adequado de alimentação do plantel canino.
O horário de alimentação será orientado pelo Médico Veterinário, observando-se o manejo adotado pela Administração do Canil.
(...)
Entende-se por Ração Padronizada a ração de determinado fabricante, em concordância com a Tabela de Alimentação em vigor e que é usualmente empregada na alimentação do plantel dos Canis da corporação, justificada por critérios técnicos em função da necessidade fisiológica do cão em não sofrer alterações bruscas em sua alimentação, sob riscos de complicações graves e/ou óbito, assim como pela perda de sua performance e/ou estado de equilíbrio fisiológico.
Os cães poderão receber suplementação alimentar, a critério veterinário, atendendo as necessidades do plantel, principalmente no que se referem a cães filhotes, cadelas gestantes ou lactantes e cães enfermos ou debilitados."
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Nada contra o tratamento digno ao animal. O que entristece é que não existe a mesma preocupação com a qualidade da alimentação dispensada aos policiais, os humanos, durante o serviço. Os casos mais graves acontecem durante o policiamento de eventos.
No úlitmo "festival do Bagre", na cidade do Pilar, a alimentação dos policiais de serviço se resumiu a sanduíche de pão com queixo, de aparência bastante desagradável, e refrigerante. Enquanto isso, o município gastou uma fortuna com o evento em si.
Há casos de policiais que têm se alimentado à base de carne de frango todos os dias no quartel, causando deficiência alimentar por falta de variedade no cardápio.
A portaria segue com outras garantias aos cães, como tratamento adequado e medicação, acompanhamento da "saúde e condição médica veterinária" dos animais.
A Portaria citada deixa de abordar as preucações com a saúde e a segurança dos policiais militares que lidarão com os animais, e como o Estado agirá em casos de acidentes no manejo, como ataques de cães e exposição a doenças como raiva, germes, fungos etc.